Primeiro dia de férias

Hoje começaram as mini férias de fim de ano.

Com o mar de feição fiz-me cedo ao pesqueiro, as condições eram boas embora o vento soprasse moderado de sueste.

Comecei a faina por volta das 7.15 da manhã, mudei de pesqueiro duas vezes e foi na segunda tentativa que a sorte me sorriu.

Ferrei este belo exemplar no meio de muita pedra, o que me dificultou de certa maneira a sua captura, conseguindo trazê-lo para junto de mim com a ajuda de um colega que no meio das pedras..agarrou-o pelas guelras!

Peso: 4.400 kg

Comprimento: 67 cm

Material utilizado: Fireline Cristal 0.17 ; Raglou 12cm verde e branco.

Época de Robalo

Meus amigos, aproxima-se a chamada época alta do robalo,o período em que este predador mais se aproxima da costa para dar ínicio ao acasalamento e respectiva desova.

Estima-se que comece em Nov/Dez prolongando-se até Março,sendo o Jan/Fev os meses altos.

Na desova cada fêmea põe em média 200.000 ovos por cada Kg de peso. Normalmente depositam os ovos a menos de dez metros de profundidade e, ao fim de quatro a cinco dias, eclodem. Com o tamanho de três ou quatro centímetros já apresentam o aspecto próprio de um robalo. Refugiam-se na areia por vezes enterrando-se.

As fêmeas atingem a sua maturidade sexual a partir dos quatro, cinco anos de idade. Podem atingir mais de um metro de comprimento dez quilos de peso e aproximadamente trinta anos de idade. Quando são juvenis vivem em cardumes e quando passam a séniores já são mais solitárias.

Alimentam-se de crustáceos, moluscos e adoram sardinha. Gostam de caçar no meio das rochas, fundões, caneiros e nos rebojos com águas bastante oxigenadas. Por vezes agrupam-se para encurralarem as suas presas. São sem dúvida uns predadores natos.

É nesta altura do ano que os pescadores de robalos, corricadores e spinistas de norte a sul do país marcam mais a sua presença nas praias com o objectivo de fazerem boas capturas.

Nascer e pôr do sol são as melhores horas do dia para obter bons resultados.

Pescadores o tamanho de captura legal é de trinta e seis centímetros, correspondente a quatro anos de idade de um robalo.

OUTRAS TÉCNICAS

Terminada a época alta do robalo, o chamado período da desova é a altura de arrumar e beneficiar todo o material envolvente neste tipo de pesca.Estou-me a referir ao corrico e spinning.
Agora todos os ditos pescadores destas duas modalidades vão recorrer a outras técnicas e capturas diferentes.
Com a temperatura da água a subir e a chegada do verão é a altura certa para começar a pesca aos sargos,carapaus,cavalas, douradas etc...
E porque não tentar uma pescaria ao safio?
Foi precisamente o que eu fiz. Preparei todo o material para este tipo de pesca,arranjei uma dúzia de sardinhas, e pela calada da noite lá fui eu tentar a minha sorte.
O mar estava manso e a noite calma,apenas um senão,o luar.
Chegado ao pesqueiro,e depois de observá-lo, monto o equipamento,e logo no primeiro lançamento e sem qualquer tipo de aviso um peixe comeu-me uma sardinha inteira. Não o consegui ferrar. No segundo lançamento e com atenção redobrada já a conversa foi diferente,engatei uma moreia.
Mais três ou quatro lançamentos ferro um robalo o que me deixou bastante contente.
Valeu a pena perder umas horas.
Para quem ia com perspectivas de apanhar um safio também se pode dar por satisfeito com esta pescaria.Contra factos não há argumentos,sem qualquer tipo de dúvida um anzol dentro de água é uma autêntica forca para um peixe.



Material utilizado :

Cana - canelão,vara alemã
Carreto - Rocha
Fio - madre o.80 - estralho 0.70
Anzol - nº 4
Isco - sardinha

Pingalim de Emoção

Depois de algumas grades consecutivas o que é perfeitamente normal e aceitável neste desporto tão apaixonante e viciante que é a pesca do robalo com iscos artificiais, eis a chegada do momento tão esperado.

Numa manhã igual a tantas outras, decidi fazer mais uma jornada de spinning. Chegado ao pesqueiro e depois de fazer alguns lançamentos apercebi-me que as condições do mar, devido à ondulação existente no local ser já considerável, não permitiam a prática desta modalidade.

O mar dizia-me que devia praticar outro método de pesca.

Escutei com atenção o que ele me transmitia. Foi então, que decidi optar pelo chamado "Corrico à Chumbadinha", uma técnica muito pouco utilizada na minha zona, mas com excelentes resultados noutros locais.

Fiz uma montagem à minha maneira, sucederam-se os lançamentos. Ao terceiro, ferrei um peixe, ao quarto outro, depois capturei mais um exemplar.

Por vezes é importante saber ler o mar e ter alguma sorte, se assim não fosse não teria feito esta pescaria.

CANAS DE PESCA

Ultimamente tenho comentado com os meus colegas que praticam o corrico e o spinning vários temas sobre estas duas modalidades, entre os quais o tipo de material a utilizar e as suas características. Um que nos tem suscitado algumas dúvidas, e que por vezes até nos tem confundido, são os principais pormenores que definem uma cana de pesca.
Tive o cuidado de procurar matéria para nos ajudar a tirar todo e qualquer tipo de dúvida acerca das três características mais importantes de uma cana.

A Potência de uma cana determina a força necessária para mover um peixe e é geralmente indicada pelos fabricantes em siglas UL (ultra light), L ( light), ML (medium light), M (medium), MH (medium heavy), H (heavy), XH (extra heavy), XXH (extra extra heavy).
A Acção de uma cana especifica o local do corpo da cana onde esta inicia a flexão tanto no lançamento como na recuperação S (slow), M (medium), MF (medum fast), F (fast), XF (extra fast). Este parâmetro combinado com o tipo de material usado no fabrico, e com os componentes, determina a performance da cana. É o que vulgarmente designamos por canas de acção de ponta, parabólicas e semi parabólicas.
O Cast Weight ou Peso de Lançamento especifica o peso máximo e mínimo que uma cana pode lançar. Geralmente confundimos este parâmetro com a acção da cana quando dizemos que a acção da cana é de X a Y gramas.

CORRICO

Mais uma jornada de corrico com êxito.

Como normalmente costumo fazer,levantei-me cedo e fui ver o mar.A vaga rondava os dois metros ,o vento soprava de noroeste e a água estava um pouco tapada.Estavam reunidas as condições ideais para mais uma pescaria.Comecei a fazer uns lançamentos e ao quarto já tinha apanhado um bom peixe.A maré estava na vazante,momento em que eu gosto mais de pescar.Continuei a faina,entretanto começou a enchente e passado pouco tempo engato outo robalo com 2.3kg.

Uma manhã bem passada.

PESCA SPINNING

Sábado, 01 de Março de 2008

Após mais uma semana de mar agitado e em que o tempo pouco ou nada ajudou, eis que chega o sábado com uma ligeira melhoria das condições meteorológicas.
Como não podia deixar de ser, levantei-me cedo e optei pela pesca do spinning. O mar apresentava-se com uma ondulação na ordem dos dois metros,a água estava tapada. Na praia , três pescadores tentavam a sua sorte também ao spinning. Eu estava mais a sul e os outros aproximaram-se de mim e, desde logo, trocamos algumas impressões sobre a técnica de pesca. Continuamos a pescar sem um único toque sentir.
Não desisti, troquei de amostra, e no primeiro lançamento engato um robalo com 2.7Kg. Continuamos mas não deu mais nada. Valeram a pena aquelas duas horas de pesca.

Material utilizado:

Cana - BEAST MASTER SHIMANO 3.30MT

Carreto - SHIMANO SIMETRE 4000 FI

Amostra - LUCKY CRAFT

Corrico e Spininng

É na zona da Ericeira onde eu pratico estas duas modalidades de pesca tão apaixonantes. Sendo natural desta terra piscatória e pertencendo a uma família de pescadores, obviamente que a pesca não me iria passar despercebida.
Acompanhando o meu pai desde cedo nalgumas jornadas de pesca, comecei a ganhar interesse e curiosidade de como tudo se processava, ao ponto de hoje em dia ser quase um viciado neste desporto.
Com o passar dos anos fui pescando e trocando impressões com colegas que fazem da pesca o seu passatempo preferido. Ultimamente tenho-me dedicado ao corrico e spinning, duas técnicas de pesca que me fazem em certos momentos sentir bastante adrenalina e por vezes viver emoções bastante empolgantes, o que me leva a perder, quando as condições o permitem, grande parte do meu tempo disponível.
São duas modalidades que requerem da parte de quem as pratica muita paciência, porque temos dias em que de facto não vale a pena lançar mais uma vez a bóia ou a amostra. Mas também passamos por momentos de grande euforia quando conseguimos obter os nossos objectivos com magnificas capturas.
O spinning é uma pesca que prefiro praticar à noite com boas condições atmosféricas. O material que utilizo é uma cana da shimano 3.30mt, um carreto shimano symetre 4000FI e Amostras LUCKI CRAFT MARIAS E DIWA. Há quem pesque com canas entre 2.70mt e 3.60mt dependendo da zona. Aconselho um bom carreto com uma boa embraiagem. Depois é escolher o pesqueiro e aí aconselho a visitá-lo durante a maré vazia para vermos onde devemos fazer os lançamentos.
Fundões, caneiros, coroas de areia de preferência novas e rochas com crustáceos são locais ideais para os robalos fazerem as suas capturas.
O corrico na minha zona pratica-se tanto de dia como de noite dependendo do estado do mar. Eu tenho obtido melhores resultados durante a noite. Aqui aconselho uma cana leve e flexível, de boa qualidade, entre os 4mt e 4.5mt, um bom carreto e um multifilamento 0.20 mm para a pedra e o.17 para a areia. No corrico as amostras diferem das do spinning. Normalmente pesco com raglous, Red Gil, entre outros.
Sobre as cores a utilizar depende de vários factores, tais como a cor da água, o estado do tempo e a hora do dia.

Brevemente darei mais noticias sobre as pescarias.